30 setembro, 2012

Domingo à tarde

Domingo à tarde tem outro cheiro, tem outra luz.
Domingo à tarde é melancolia, são passeios sozinhos, é cor amarela e brisa inquieta no cabelo.
Domingo à tarde é expectativa, frustração.
Domingo à tarde são pensamentos soltos, é estar solitário no meio de poucas pessoas solitárias também.
Domingo à tarde é fim e iníco. De semana. De vida.
Domingo à tarde são mantas e cobertores ou caminhos trilhados pela calçada.
Domingo à tarde são suspiros, lembranças.
Domingo à tarde vem no fim, fica no meio.
Ninguém gosta de acordar ao domingo nem de ir dormir na noite de domingo.
Domingo à tarde é o intervalo despercebido.
Domingo à tarde, tarda em chegar e passa depressa.
Domingo à tarde.
Domingo à tarde.

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