13 outubro, 2011

Os raios de sol cegam os meus olhos para as imagens da realidade comum. Abstraio-me para outro sítio, de pensamentos. Confortavelmente navego por entre suposições e fábulas de um maravilhoso mundo novo. A minha própria imensidão transforma-se em gotas insuficientes para uma auto-realização. Todas as vozes são agora uma banda sonora de segundo plano. A brisa real comanda as ondas irreais e misturo-me entre o que tenho e o que sempre quis.
Longe.
Tudo está longe.
Mas perto.
Um desejo incontrolável de me manter ausente traz-me de volta à realidade. Estou bem aonde não estou.
Só.
























fotografia de minha autoria.

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